Estudo da Carta I Corintios - A glória da Edificação da Igreja é o Amor




Capítulo 14 Título: A glória da Edificação da Igreja é o Amor
Versículo Chave:Procurem com zelo o dom de profetizar e não proíbam o falar em línguas”(v. 39, comparar com 1Ts 5.20).
Ponto de Partida:
O capítulo anterior serviu como um interlúdio que enfatizou o valor duradouro do amor. Essa virtude é básica para o bem-estar da igreja e torna-se o instrumento pelo qual os dons espirituais listados em 12.8-11, 28-30 funcionam de modo apropriado e efetivo. Na verdade, o último versículo do capítulo 12, “procurem ansiosamente os dons maiores” (v 31), e o primeiro versículo do capítulo 14, “persigam o amor, esforcem-se ansiosamente pelos dons espirituais, especialmente para que vocês possam profetizar”, armaram o palco para o discurso de Paulo sobre profetizar e falar em línguas.
Entre os apóstolos e os mestres, Paulo colocou os profetas em segundo lugar; ele lista o dom de línguas em último lugar (12.28). Mas agora ele tem a profecia em primeiro e as línguas em segundo (vs. 1, 2).
O dom de pijamas!
Plano horizontal versus o Plano vertical.
Dom de interpretação diferente do Dom de Profecia.

a. Busca Ansiosa I Cor 14.1-5
v. 1; Persigam o amor, esforcem-se ansiosamente pelos dons espirituais, especialmente para que vocês possam profetizar.
Os três verbos desse versículo são diretivos e imperativos, ambos no tempo presente. Persiga! Esforce-se! Para que Possam profetizar.
Paulo gosta desse termo: perseguir em relação à justiça, à hospitalidade e à paz (Rm 9.30; I Cor 12.13; 14.19).
Esforcem-se. Com a expressão um caminho ainda mais excelente (12.31), Paulo mostrou que o amor domina os maiores dons. Paulo agora chama esses dons de espirituais (ver I Cor 12.1) e insiste fortemente com os coríntios para que os desejem.
“Especialmente para que vocês possam profetizar.” Entre os dons espirituais está a profecia, que Paulo escolhe, agora, como um alvo de atenção especial. Anteriormente ele havia registrado esse dom entre os de fazer milagres e discernir espíritos (I Cor 12.10, 28, 29);
Será que todos deveriam desejar com ansiedade a capacidade de profetizar? Obter esse dom depende, em primeiro lugar, do doador e, em segundo, do requerente. Ore! I Cor 12.11; Ele diz que Deus não concederá o mesmo dom a todos.
Seja qual for o dom que o Espírito Santo confere a um crente, ele precisa ser empregado com amor em benefício da igreja. Sem o Espírito Santo uma pessoa é incapaz de profetizar.

v. 2; Pois aquele que fala numa língua não fala aos homens [e mulheres], mas a Deus. Pois ninguém o entende, mas no Espírito ele fala mistérios. 3. Mas aquele que profetiza fala a homens [e mulheres] para sua edificação, encorajamento e consolação.
Edifica as pessoas em sua fé, direciona-as para Cristo e ensina-as a viver vidas santas. E mais, a mensagem profética anima e inspira os ouvintes a conseguirem enfrentar os problemas do dia-a-dia. As palavras faladas consolam, nutrem e sustêm o povo de Deus em períodos de depressão, tristeza e angústia no coração.
Descreve as funções da palavra profética sem qualquer referência a ter um papel de previsão ou de validade permanente. Qualquer pessoa que profetiza ministra à igreja, proclama a revelação de Deus, interpreta o plano da salvação e aplica a verdade do evangelho. O profetizar “visa aplicar a verdade de Deus às vidas humanas com vista à compreensão e ao crescimento delas”.
Todo crente pode pedir a Deus para dar-lhe as palavras certas para falar quando a necessidade surgir, e Deus ouvirá e atenderá a esses pedidos.
A pregação e o ensino da Escritura foi e sempre continuará sendo profecia. J. I. Packer diz: “A profecia tem sido e permanece uma realidade sempre e onde quer que a verdade bíblica é pregada com sinceridade.”10

V. 4; Aquele que fala numa língua edifica a si mesmo. Aquele que profetiza edifica a igreja.
Paulo observa que a pessoa que profetiza edifica a igreja. Nesse texto, ele não está falando da Igreja universal, e sim da congregação local.
V. 5; Ora, eu desejo que todos vocês falem em línguas, que especialmente vocês possam profetizar. E maior é o que profetiza do que aquele que fala numa língua, a não ser que ele interprete, para que a igreja possa ser edificada.
Desejo; Ambos os dons como tendo características edificantes; Diferenças de superioridade “a não ser que”;

b. Analogias Apropriadas I Cor 14.6-12
Depois dos versículos introdutórios (vs. 1-5) de uma discussão sobre línguas e profecia, Paulo explica agora que, para que as línguas sejam recursos valiosos na igreja, elas devem trazer benefício a todos os membros. Para apoiar seu ponto, ele emprega exemplos pertinentes das áreas da música e dos idiomas.

Paulo estabelece quatro princípios que os coríntios tinham de observar: primeiro, as línguas devem ser interpretadas; depois, precisam edificar os membros da igreja; terceiro, devem ser inteligíveis no contexto do amor (ver v. 1a); e finalmente, a boa ordem deve ser característica dos crentes no culto (ver especialmente v. 33a). Dentro da comunidade cristã de Corinto, os que falavam línguas estavam dando voz a pronunciamentos sem sentido. Paulo mostra que quando ele está com os crentes, ele lhes traz alguma revelação, profecia e ensino. Ele os informa que sua tarefa é pregar o Cristo crucificado e seu evangelho (1.23; 15.1). Este evangelho é inteligível e edificador somente quando o Espírito Santo se associa com ele. J. Stanley Glen comenta: “O Espírito de Deus significa a suprema inteligibilidade”. A Palavra e o Espírito se unem quando um pregador ou um professor comunica claramente a revelação de Deus, pois o Espírito Santo está inseparavelmente ligado à Palavra de Deus. Em resumo, o Espírito explica a palavra de modo inteligível.

Resumo do Capítulo 14
Depois de escrever sua carta sobre o amor, Paulo ensina seus leitores a seguirem no caminho do amor, para se esforçarem por dons espirituais, entre os quais o dom da profecia se salienta admiravelmente.
Qualquer indivíduo que fala numa língua se dirige a Deus, mas aquele que profetiza se dirige às pessoas e as edifica.
Usando analogias tiradas das áreas da música e da linguagem, Paulo ilustra o propósito de falar em línguas. Ele menciona a flauta,a harpa e a corneta, e explica sua função; e ele declara que as línguas não são sem sentido. Mas se as palavras faladas não fazem sentido para o ouvinte, tanto ele como quem fala permanecem estrangeiros um para o
outro. Paulo então insiste com os leitores para que busquem aqueles dons espirituais que edificam a igreja.
Falar em línguas deve ser interpretado para que possa ser útil. Os cristãos devem orar e cantar com pleno uso da mente, pois só assim podem se assegurar de que sua oração e seu louvor serão entendidos. E a compreensão permite que os ouvintes digam “amém” e sejam edificados. Paulo observa que ele preferiria falar cinco palavras e ser entendido do que dez mil palavras que fossem ininteligíveis. Instando com os leitores para que sejam criancinhas com respeito ao mal, Paulo cita a profecia de Isaías para lhes mostrar que a língua dos assírios foi um sinal de juízo iminente para Israel. Semelhantemente, as línguas são um sinal para um descrente, mas o profetizar o leva a se convencer de que é pecador. A convicção do pecado e o arrependimento fazem com que ele se prostre para adorar Deus. Paulo instrui os coríntios a seguirem diretrizes para que o culto. Seja ordenado de modo que os membros da igreja sejam fortalecidos. Só duas ou quando muito três pessoas podem falar em línguas, contanto que alguém interprete. Devem falar dois ou três profetas, cada um por sua vez, para instrução e encorajamento. Às mulheres ele manda que não façam perguntas na igreja, mas sim que aprendam com o marido em casa. Paulo apela à Palavra de Deus e revela que aquilo que ele escreve é ordem do Senhor. Ele conclui seu discurso exortando os coríntios a buscarem ansiosamente o dom da profecia, a não impedirem o falar em línguas, e a fazerem tudo de modo decente e ordenado. Pois Deus é um Deus de ordem e paz.

Conclusão
Revelação (significados) e Conhecimento (o saber sobre Deus e Palavra);
Profecia (Porta Voz do Espírito Santo) e Ensino (Alguém que vivencia a ajuda do Espírito Santo).
·         Um profeta é incapaz de profetizar sem uma revelação e um mestre não pode dar instrução sem conhecimento.
·         A revelação e o conhecimento estão relacionados às posses interiores de uma pessoa, enquanto a profecia e o ensino são referentes às atividades exteriores de uma pessoa.
·         Uma falta de comunicação significa uma falta de amor, e no entanto o amor deve ser a marca registrada de todos os relacionamentos pessoais dentro da igreja.
·         Um crente que não emprega sua mente e fala em línguas sem interpretação, pronuncia uma série de sílabas sem sentido. O dom de falar em línguas só pode ser validado quando há interpretação (v. 5, 13). No Culto Público.
·         Quem fala línguas geralmente tem pleno controle de seus sentidos, e por isso consegue começar ou parar a qualquer tempo. Quem fala línguas geralmente tem pleno controle de seus sentidos, e por isso consegue começar ou parar a qualquer tempo.
·         “Cantarei com meu espírito e cantarei também com minha mente.” Quando a pessoa canta louvores a Deus, ele ou ela deve prestar muita atenção às palavras e à música, porque senão esse cantar pode resultar em baboseira e dissonância. Nos cultos públicos.

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