Estudo da Carta de I Coríntios - A Gloriosa Pregação do Evangelho



Ponto de Partida: Paulo entende que no centro da filosofia deveria ser pregado o autêntico evangelho.

Temas Textuais Capitulo 2:
1.  I Coríntios 2.1-3 A pureza do Evangelho
2.  I Coríntios 2.4-5 Firmados na Rocha
3.  I Coríntios 2.6-8 A verdadeira sabedoria
4.  I Coríntios 2.9-11 Revelação de Deus
5.  I Coríntios 2.12 O presente de Deus
6.  I Coríntios 2.13-14 Capacitados e incapacitados
7.  I Coríntios 2.15-16 Condenado ou perdoado

Introdução
A divisão implica em seguir homens. No cap. 2 Paulo mostra que Deus se revela através unicamente do Espírito; logo, a sabedoria humana não pode chegar a conhecer a Deus nem a aprender sua vontade.
As cartas Paulinas mostra o pulsar de um coração, buscando com vigor oxigenar as mentes cauterizadas dos que se desviam do Caminho. Observa-se claramente a habilidade em zelar pela saúde do rebanho de Deus. Expressam preocupações constantes a serem superadas pela magnitude da pregação da Cruz de Cristo, de um amigo para com seus amigos. Buscam atender a um problema específico de uma igreja que estava perdendo a visão
Creio que tais preocupações são desafios aos crentes de hoje. Possamos abstrair da Palavra, sob a restrita orientação do Espírito Santo, as benesses a nossas vidas e para a igreja (de Cristo) atual nestes dias de profunda calamidade.

Perguntas para reflexão pessoal:
    Qual era a maneira de Paulo pregar?
    Por que Paulo não tentou impressionar o povo em sua pregação (2:5)?
    Por que os homens não podem saber a vontade de Deus pelos seus próprios sentimentos e intuição?
    Qual é a diferença entre o homem "natural" e o homem "espiritual"?

Para os gregos o evangelho era loucura. Para os judaizantes era escândalo.
Paulo enfrenta a oposição a sua autoridade apostólica, e dos falsos mestres.
O evangelho está sofrendo mistura da “filo”, conhecimento e sabedoria humana, ideologias humanas dão origem ao liberalismo, ideologias políticas dão origem a teoria da libertação, fatores que mudam a essência do evangelho. Ao ponto do Teólogo Leonardo Boff dizer que conversão é justiça social, aceitando uma visão horizontal do evangelho.

Cristianismo de mercado “Mix”. Evangelho orientado pelo gosto do freguês.
O que Paulo nos mostra é a essência do verdadeiro evangelho.

Paulo lança três colunas da centralidade do evangelho:
1.      O evangelho centraliza-se na cruz de Cristo; v. 1-5.
2.      O evangelho é parte do plano eterno de Deus; v. 6-9.
3.      O evangelho é revelado pelo Espírito Santo “ação”, através da Palavra de Deus; v. 10-16.
“Obra da Trindade”
 1.      O evangelho centraliza-se na cruz de Cristo; v. 1-5. "1ª Coluna do Evangelho conforme Paulo"
Neste texto encontramos: A eficácia na proclamação e no ensino do Evangelho está vinculada à submissão ao Espírito Santo que nos capacita no conhecimento e na vivência da Palavra. Sabedoria humana e erudição são mediadores insuficientes e comprometedores na busca e exposição da verdade. v. 1; v. 4.
Jesus Cristo é o tema central da conversação cristã. v. 2.

V. 2; Chocando a Corinto o evangelho é Cristocêntrico; Hoje antropocêntrico.
Em Paulo a uma dedicação em colocá-lo no centro;
Ele foi a Corinto Glorificar a Deus;
Eu “DECIDI” nada levá-los, a saber, que...
O existente perigo do pregador se levantar e não deixar que o outro veja Jesus;
O que ele fazia para pregar o evangelho autêntico, três características:
1.      Não com sublimes palavras. Para alguns a forma é mais importante do que o conteúdo; Erro dos filósofos, uma disputa para falar bonito.
2.      V. 3; Em forma positiva. Em fraqueza, se esvaziou completamente da vaidade, da soberba, orgulho, oratória, persuasão. Na simplicidade e humildade diante do Espírito Santo.
“Que grande pregador! Ou, que grande Deus esse pregador nos pregou!”
Pregar o evangelho que muda vidas, transforma pessoas é o poder do Espírito Santo.
Ele não abandona as capacidades do pregador, mas põe a centralidade no poder do Espírito Santo.
3.      V. 5; Com objetivo, finalidade e propósito. Para quê?
Problema da Igreja de Corinto; davam mais importância ao vaso que ao conteúdo.
Não permitiu que a sabedoria humana substituísse o poder do Espírito Santo em seu ministério. v. 4; v. 1. 
A fé evangélica está apoiada na Palavra de Deus e não na palavra dos homens. v. 5.
Paulo diz de si mesmo: “algo por quem vocês creram”.

2.      O evangelho é parte do plano eterno de Deus; v. 6-9.  “2ª Coluna do Evangelho conforme Paulo”
V. 6, 7; Onde está a origem da Verdadeira Sabedoria.
A Sabedoria divina, porém, é absoluta e permanente. v. 6. 1 Coríntios 2. 9 - 16.
Perfeitos, Experimentados – aqueles que têm o Espírito Santo, nascidos de novo, o salvo, diferente este do perdido.
V. 7-10; A sabedoria foi plenamente aberta ao mundo, mas só os que amam recebem a revelação do Espírito Santo.
João Calvino diz que “só conhecemos a Deus, porque Ele, Deus, se auto-revelou”. Na natureza, nas escrituras e na consciência.
V. 7; Preordenou para nossa glória, não somente a Glória de Deus é para nossa redenção e entrada na glória.
V. 8; O homem não regenerado não conhece a Sabedoria de Deus.
V. 9; Os dons da sabedoria de Deus;
- O Espírito Santo sabe o que há no íntimo de Deus e nos faz conhecer Seus propósitos e ações através das Escrituras para honra e glória do Seu Nome e nossa alegria e edificação. Quem sabe por antecipação o que Deus se propõe a fazer se acalma e é feliz. v. 10;
A graça não se pode alcançar pela mente humana.

“3ª Coluna do Evangelho conforme Paulo”
3.      O evangelho é revelado pelo Espírito Santo “ação”, através da Palavra de Deus; v. 10-16.
V. 12; Sem salvação não acontece nada.
Paulo enfatiza 4 coisas:
1.      O Espírito Santo habita no crente. No crer se torna Templo do E. Santo é selado.
2.      O Espírito Santo sonda o profundo do seio de Deus e o profundo do homem. É ele que revela as verdades para nós.
3.      O Espírito Santo é que ensina os crentes; V. 12b, 13. Coisas espirituais a exemplo a própria Palavra de Deus. A bíblia deve ser explicada por ela mesma. Um texto traz luz a outro texto.
4.      O Espírito Santo leva o crente à maturidade espiritual, V. 14, 15, 16.
O homem natural não ACEITA.
O homem natural não ENTENDE.
- As pessoas que não tem o Espírito Santo em sua vida não aceitam e nem entendem o que Ele diz nas Escrituras. Elas consideram absurdo o que veem ou ouvem. As declarações do Espírito Santo são discernidas espiritualmente e não pela lógica humana. v. 14.
Ex.: “Cientistas e o Crente”.

Obs.: V. 15; Discernir vem da raiz julga; “Ninguém” quer dizer o homem natural.
- Pessoas que tem o Espírito Santo em sua vida aceitam e entendem o que Ele diz nas Escrituras porque estão em aliança com Deus em Cristo. Ao exporem as revelações de Deus não são aceitas e muito menos entendidas. Só o Espírito Santo é quem capacita o comunicador e o receptor para que o diálogo seja possível. v. 15; João 14. 26; 15. 26; 16. 8 - 14.
            O homem natural não discerniu o crente, mas este a tudo discerniu.

V. 16; Temos a mente de Cristo porque pregamos o que saiu da mente de Cristo.
- A mente de Deus é insondável. Pelo fato de sermos filhos de Deus em Cristo, o Espírito Santo nos concede a graça de reproduzir em nossa mente a forma de Cristo pensar, falar e agir. Ele nos torna participantes da natureza divina. v. 16; Gênesis 18. 17 – 18; Amós 3. 7; Mateus 10. 19 – 20; João 3. 34; 14. 12; 15. 23, 26; 16. 13; 2 Pedro 1. 4.
            Olhamos pra vida como Cristo em sua mente olhou.

Conclusão
Apenas três frases:
A mensagem da cruz não é desse mundo.
A mensagem da cruz foi ordenada antes desse mundo.
A mensagem da cruz traz-nos bênçãos além desse mundo.

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