Ética Cristã no Aconselhamento Pastoral



Nesta era pós-moderna ocorre uma profunda batalha no campo da ética. A globalização traçou novos rumos da vida humana nos campos econômicos, sociais e políticos de forma aparentemente irreversível e independente, pois o que está em curso é supranacional, vai além do gueto da pessoa. Resta, portanto o campo da ética, sejam nas relações internacionais ou nos relacionamentos mais pessoais, sobrevém um movimento cultural que se adapta e quer inserir no contexto atual. No campo do aconselhamento manifesta-se instruções detalhadas de como deve ser a conduta de um Conselheiro e ou liderança cristã.
Os questionamentos sobre as questões morais e culturais ocupam lugar central no mundo hodierno. Os jornais diários, as revistas semanais, os livros, os filmes, os meios de comunicação em geral veiculam situações e problemas que atingem diretamente a dimensão ética da vida humana. Isso se deve as grandes transformações políticas, sociais, econômicas, culturais e científicas que impregnam atualmente as sociedades inteiras, estabelecendo discussões permanentes em torno de questões inovadoras e cada vez mais complexas.
A relevância do presente estudo, é demonstrar quais os princípios e valores ligados a postura e conduta do conselheiro no processo de aconselhamento pastoral.
O conselheiro deve ser, além de uma pessoa humana e atenciosa, uma pessoa treinada e qualificada tecnicamente e humanamente, possuir uma “forte personalidade” e ser confiável. De nada adiantará possuir qualificações técnicas, se não possuir qualidades essenciais ao caráter e ao convívio social. A ética deve fazer parte de todos os relacionamentos humanos. No aconselhamento pastoral ela é indispensável, e possui contornos específicos.
Em sua área de atuação o conselheiro é responsável pelo que faz, seja diante de Deus, perante o aconselhando e finalmente ante a sociedade em que vive. A eficácia adere à capacidade de o aconselhador no uso de técnicas específicas, conduzir o ajudado a um objetivo que o leve a lidar com o sofrimento, quase sempre derivado das interações com outro, com o ambiente e até consigo mesmo. Devendo atentar-se igualmente para a eficiência de seus procedimentos enquanto realiza a prática da ajuda.
Para isso, o conselheiro precisa se municiar de competências, conhecimento teórico e práticas adequadas ao tipo de relação. Estabelecer e manter vínculos, diz respeito ao estabelecimento de um estado de confiança no aconselhando. Este precisa ver no aconselhador alguém em quem confia para manejar o processo com propriedade e ética. Assim sendo, a imagem, a idoneidade do aconselhador é de crucial importância.
O estudo da ética “a disciplina que estuda a moral e a conduta”, na prática do aconselhamento é relevante para que existam valores que formam a sua base de valores, sustente a relação em comunidade e a relação de ajuda. Toda e qualquer pessoa ou profissional, que possui conduta ética, demonstra credibilidade e confiabilidade, trazendo consigo maiores possibilidades de ascensão profissional, ministerial e edificação pessoal.
A bíblia nos oferece instrução suficiente de como um cristão deve viver, no entanto, a bíblia não se dirige detalhadamente a todas as situações que se vai ter. Ressaltando a importância do conhecimento e estudo minucioso da ética na prática do aconselhamento, bem como suas implicações na relação da ajuda.

Paz nO Caminho!!

Pr Flávio Teles

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