A VOCAÇÃO DO HOMEM DE DEUS Ez 2.1-7;
A
VOCAÇÃO DO HOMEM DE DEUS
Ez 2.1-7;
A
Época.
Os fatos contidos no livro de Ezequiel situam o ministério do profeta no começo
do exílio babilônico, entre 593/570 A. C. (1:1; 29:17). O profeta Ezequiel,
fazendo da Babilônia o seu palco de acontecimentos, analisou a queda e a
restauração da casa de Israel; enquanto que seu contemporâneo mais velho,
Jeremias, em Jerusalém, observou de perto os últimos suspiros do reino de Judá
(Jr. 1:1-3).
Durante
grande parte dos séculos oito e sete A. C., o cruel poder Assírio perturbou os
reinos de Israel e Judá. O reino do norte caíra em 721 A.C.; mas Judá, embora
seriamente enfraquecido, conseguiu sobreviver ao seu opressor.
Dentro
de poucos anos a Assíria estava lutando pela sobrevivência contra a Babilônia e
os medos.
Assur, antiga capital da Assíria, sucumbiu em 614, e a muito poderosa Nínive
foi completamente destruída em 612. Por volta de 607 os restos do império
assírio desmoronaram.
A
QUEDA DO REINO DE JUDÁ – Reino do Norte
Aproveitando-se
do declínio assírio, Josias (640/639-609/608 A.C.), o último grande rei de Judá, fortaleceu o seu reino.
Sua brilhante carreira foi interrompida por um encontro com Faraó-Neco II do
Egito em Megido, que tentava escorar o império assírio como proteção contra a
Caldéia (II Reis 23:29).
Os
egípcios sob as ordens de Neco foram derrotados por Nabucodonosor em Carquemis próximo
ao rio Eufrates em 605 A.C.
Os
caldeus se tornaram os novos senhores do mundo (II Reis 24:7),
com Judá por estado vassalo. Jeoaquim (608-597 A.C.) perseguiu os profetas, degradou
a vida espiritual da nação; demonstrando ser um tirano fantoche. Ele
se rebelou contra Nabucodonosor em 602 A.C. e foi molestado pelos estados
vizinhos. Morreu em desgraça antes da invasão, punitiva de Nabucodonosor
chegar a Judá (Jr. 22: 19).
Joaquim (Jeconias ou Conias), o filho de
Jeoaquim, reinou três meses e então se rendeu a Nabucodonosor. Depois de saquear, o monarca caldeu
deportou várias centenas de seus cidadãos aristocratas para a Babilônia.
Esses, Jeremias comparou a "figos bons", a esperança do futuro de
Israel, em contraste com os "filhos ruins", os mais pobres entre o
povo, que foram deixados (Jr. 24:29). Entre o grupo de exilados estava
Ezequiel, que data suas mensagens do ano do cativeiro de Joaquim.
A
QUE DO REINO DE ISRAEL – Reino do Sul
A
Revolta de Zedequias
O
décimo nono e último rei de Judá foi Zedequias (597-506), o
terceiro filho de Josias, um rei fraco, que logo quebrou o seu voto de
fidelidade para com Nabucodonosor, juntando-se a uma coligação de estados
revoltosos. Esta loucura logo trouxe os caldeus vingativos a Jerusalém. Depois
de um cerco de um ano e meio (II Reis 25:1-3), aliviado por pouco tempo pelos
rumores do exército egípcio de Faraó-Neco que se aproximava (Jr. 34:3 e segs.;
37:5-8), a cidade foi destruída, o Templo despojado e incendiado, Zedequias
levado prisioneiro e uma multidão de exilados deportados para a Babilônia (II
Reis 25:1-21).
Jeremias
preferiu ficar na terra com os sobreviventes desventurados sob o governo de
Gedalias
em Mispa. Após o traiçoeiro assassinato deste último, o grupo, temendo
represálias, migrou para o Egito, contra os conselhos de Jeremias (Jr. 40-44).
A Bíblia diz muito pouco sobre os exilados
e Ezequiel é especialmente reticente sobre eles. Alguns sem dúvida vieram a ser
servos ou escravos, enquanto outros prosperaram. Líderes tais como Zorobabel,
Esdras e Neemias saíram dos gôlâ (exilados). Muitos exilados, ao que
parece, viviam em suas próprias casas (Jr. 29:1-7), em diversas colônias (Ed.
2:59; Ne. 7:61), e tinham uma organização de anciãos (Ez. 3:15, 24; 8:1; 14:1;
20:1; 33:31). Alguns perderam a sua fé; mas para aqueles que permaneceram
fiéis, Ezequiel se tornou uma torre de apoio. Não devemos estranhar que, depois
de serem arrancados de sua terra, templo e sacrifícios, eles tenham enfatizado
o jejum, o sábado e a circuncisão, e que a oração, a leitura das Escrituras e o
cântico dos salmos - precursores das sinagogas – fossem enfatizados.
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Sua iniciação no ofício profético. 2:1 – 3:27. A
vocação do Homem de Deus
O livro de Ezequiel compreende TRÊS
porções: os capítulos 1-24, uma série de mensagens transmitidas antes da queda
de Jerusalém, cuja ideia principal é "o juízo"; e os capítulos 25-32,
transmitidos depois de sua queda, com o tema fundamental da
"esperança". Capítulos 33-48, Profecias da Restauração de Israel;
Visões do Novo Templo e da Nova Lei para o Povo Redimido.
1. Filho do homem (ben-'adam)
aparece 87 a 93 vezes em Ezequiel, significando simplesmente "homem"
ou "homem mortal". O termo expressa fraqueza humana na presença da
majestade e poder de Deus.
O Homem. Ezequiel (Deus
fortalece OU Deus é fortaleza), o filho de Buzi, era de família sacerdotal,
possivelmente da linha de Zadoque (1:3; 40:46; 44:15). o sacerdote. Nada
se sabe do seu pai Buzi. Esteve sobre ele a mão do Senhor. Ele manifesta
grande familiaridade com Jerusalém, onde passou os primeiros anos de sua vida,
e com o Templo. Em 597 A. C, foi exilado para Babilônia por Nabucodonosor,
junto ao Rei Joaquim e as classes superiores de Jerusalém. Seu lar foi em
Tel-abib, a principal colônia dos exilados, sobre o rio Quedar ou "Grande
Canal" (1:1; 3:15) perto da cidade de Nipur, a sudeste da Babilônia. Ele
tinha uma esposa muito amada, mas não trilha filhos (24:16-18). Ao que parece,
era uma pessoa respeitada e seu lar se tomou lugar de reunião dos anciãos
exilados (3:24; 8:1; 14:1; 20:1).
Aos seus desesperados ouvintes, depois da
queda de Jerusalém, ele veio a ser um consolador, um arauto da salvação, um
expositor da necessidade da religião interior, um profeta do reajuntamento e o
que previa a restauração divina do Templo, dos cultos e da terra para um Israel
redimido e purificado.
Ezequiel transmitia sua mensagem por
métodos extraordinário tais como alegorias, atos simbólicos, prosa e poesia.
·
O
profeta foi comissionado a ser um mensageiro destemido junto a um povo rebelde
(2:1-7)
·
Recebeu
ordem de assimilar a palavra ou mensagem divina como se fosse a sua própria (2:
8-3: 3),
·
Foi
imbuído de coragem para falar a um Israel endurecido (3:4-9);
·
foi
impelido em uma missão junto aos exilados em Tel-Abibe (3:10-15),
·
foi
encarregado da responsabilidade de atalaia (3:16-21);
·
foi
colocado sob a imposição do silêncio e reclusão (3:22-27).
5. Que esteve no meio deles um
profeta. Cumprimento
é o teste da veracidade de um profeta. Veja Dt. 18:21, 22; Jr. 28: 9.
Conclusão
Reconheça a voz que fala contigo.
Então, o Espírito me levantou e me levou; eu fui
amargurado na excitação do meu espírito; mas a Mão do Senhor se fez muito
forte sobre mim.
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"Então, o Espírito me levantou e me levou; eu fui amargurado
na excitação do meu espírito; mas a Mão do Senhor se fez muito forte sobre mim".
A ação misteriosa do E. Sto transforma
radicalmente o interior humano. Ez36.27;
porei dentro de vós o meu Espírito.
v.
3; Ele me disse: Filho do homem, eu te envio...
A ação misteriosa do E. Sto transmite
inspiração profética na Igreja. Levanta, leva de um lugar a outro v. 2;
Missão é a essência da atividade
profética;
Deus antecipa as enormes dificuldades.
Casa Rebelde e pecaminosa, Semblantes duro, obstinados
de coração, Sarças ou espinhos, e até escorpiões.
A responsabilidade do profeta consiste em
anunciar, sem se deixar guiar pelo êxito.
Anuncia a justos e injustos. Ez 3.18-20.
Requerer o sangue do perverso, e o tropeço dos justos de Ti.
v.5; Eles, quer ouçam quer deixem de ouvir,
porque são casa rebelde, hão de saber que esteve no meio deles um
profeta.
Ez 2.
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1 Esta voz me disse: Filho do homem, põe-te em pé, e
falarei contigo.
2 Então, entrou em mim o Espírito, quando falava comigo,
e me pôs em pé, e ouvi o que me falava.
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Deus é Fortaleza!!
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