Reforma Protestante

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505 anos da Reforma. Fé reformada?

A Reforma protestante foi deflagrada a partir das refutações feitas pelo monge Martinho Lutero, apregoando as 95 teses na porta da igreja no castelo de Wittenberg, na Alemanha, em 31 de outubro de 1517, contra as práticas de indulgências e diversos pontos da doutrina realizada pelo Igreja Católica Romana. A luz do evangelho do Senhor Jesus brilhou em sua consciência a partir da leitura de Rm 1.17b “o justo viverá da fé”.

Sãos estes o cinco pilares da reforma protestante:
Resumidamente, as bases teológicas que serviram como pilares da Reforma Protestante são os chamados Cinco Solas – frases latinas que surgiram para enfatizar a diferença entre a teologia reformada protestante e a teologia católica romana.
Sola, vem do latim e significa “somente” ou “apenas”, na língua portuguesa. E os cinco solas são: Sola Fide (somente a fé), Sola Scriptura (somente a Escritura), Solus Christus (somente Cristo), Sola Gratia (Somente a Graça) e Soli Deo Gloria (somente a Deus a glória). Esses são os pilares da Reforma Protestante.

A reforma protestante deu luz ao movimento do protestantismo de uma forma geral evangélico e reformado, ou como queiram reformado. Aqui me aterei a já mencionada fé reformada.

Neste dia de trazer a memória este significado fato histórico na vida cristã, durante as comemorações dos 503 anos da Reforma Protestante. Reflito, mas em que consiste a fé reformada?

A “fé reformada” basicamente está firmada sobre o corpo de doutrinas que os reformadores  estabeleceu. Afim de edificar e estabelecer a verdade, a partir das escrituras. Cito algumas verdades fundamentais desta confissão, não podendo aqui totalmente defini-las e expressa-las, perdoe-me por isso. São estas as principais bases, por um evangélico leigo:

Primeiramente afirma a Soberania de Deus em toda a obra da salvação; Deus é Deus, e que Ele faz toda a Sua boa, perfeita e agradável Vontade. Deus é o criador de tudo que existe, Ele sustenta todas as coisas pela Palavra de Seu poder e rege todas as criaturas. Ef 1.4; Pv 21.1;
Afirma que o Espírito Santo é irresistível pelo homem, não está sob o poder do homem aceitar ou rejeitar o Cristo.
Deus se ira com o ímpio todos os dias, é um justo juiz. Sl 7.11
Crer que Deus não ama a todos os homens.
Crer que todas as coisas são para a salvação dos eleitos por quem Cristo morreu, daqueles que são chamados por seu decreto. Rm 8.28;
Crer que todos os homens estão depravados totalmente. Sem a obra de Cristo na Cruz, operado pela força da Sua Graça estão todos perdidos.
Há somente duas possibilidades: salvos ou perdidos. A favor de Cristo ou contra a Cristo.
Ensina que uma vez filho de Deus, sempre filho de Deus, podendo haver percalços na jornada, mas a poderosa mão do Salvador, por meio até mesmo do castigo, restaurará o caído, lançando em arrependimento e confissão, sendo guiado pelo Espírito à cruz de Cristo.
A fé é um presente de Deus. Não vindo de nós mesmos, mas de Deus. Ef 2.8
Crer que moralidade sem doutrina é igual a nada. Doutrina e vida andam juntas.
Você está no mundo andando como um peregrino e um estrangeiro na Terra.
Crer que a tristeza segundo o mundo produz remorso, porém a tristeza segundo Deus produz arrependimento.
A escritura é como um espelho. Por trás Jesus Cristo brilha. Meio pelo qual procura ter um entendimento mais claro, pleno e abençoado da Palavra de Deus – a Bíblia.
Em cada parte da sua vida, o cristão vive partindo do princípio da vida de Cristo em seu coração, sem exceção, do amor a Deus. O incrédulo vive partido do princípio do ódio a Deus, fruto da sua rebelião.
Existe um profundo abismo que separa a Igreja e o Mundo. Não uma ponte que os ligue.
A alegria do cristão é diferente da risada do mundo. Tudo na sua vida é diferente, pelo poder do Espírito Santo, este é um cidadão dos céus. O cristão serve o Senhor Jesus Cristo por toda a sua vida e o reino d´Ele não é deste mundo.
Por estes e outros motivos crer que o evangelho não é uma oferta, não é uma proposta, não sendo uma expressão do amor universal de Deus. Deus não suplica ou faz convite, mas opera e capacita os homens para crer. Rm 1.16
Deus, como Soberano Senhor, deu Seu Filho, não para morrer por todos os homens, mas para morrer pelas Suas ovelhas. Aqueles que lhe foram dados pelo Pai. Mt 1.21; Jo 6.37
Os homens estão em sua condição comum perdidos, sua salvação depende em sua totalidade do trabalhar soberano e irresistível do Espírito.

Concluo que apesar dos significativos esforços e a soma das ofertas de todos os reformadores, estabelece hoje uma profunda necessidade de uma nova reforma. Afim de que somente Cristo seja adorado, glorificado e exaltado em nosso país.

A Deus o meu louvor! A igreja a minha contribuição!

Paz nO Caminho!
Brasília-DF, 31 de outubro de 2018.

Comentários

  1. Meu caríssimo e querido amigo Flávio! Apesar da minha distância nos últimos tempos, continuo um grande admirador de suas pregações e um seguidor das suas palavras.
    Quero elogiá-lo pela análise e texto conciso, próprio de alguém com aquilatado conhecimento bíblico como o seu.
    O fecho foi magistral qdo diz que a adoração, glorificação e exaltação em nosso País seja exclusivamente dedicada a Cristo, situação que no momento vem sendo esquecida ou em parte dilapidadas a favor de algumas lideranças político/religiosas.
    Parabéns amigo!
    Abraços e até breve.
    A paz!

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  2. Desculpe o uso do apelido, aqui foi o Eduardo Machado a comentar.
    Felicidades!

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