Acolhidos para a Glória de Deus
Portanto v. 2 e 7; (Conjunção conclusiva) – contêm a conclusão de um raciocínio ou exposição de motivos anterior. Esse texto conclui Capítulo 14 de Romanos. Sinônimos – Consequentemente, por conseguinte, por isso, assim sendo, desse modo, pois.
Todo crente foi acolhido por Deus por meio de um plano construído antes da fundação do mundo.
A obra de acolhimento ao Cristão se dá em quatro fases/estágios: Justificação, Regeneração, Santificação e Glorificação;
· Justificação – é o ato divino de conceder a posição de justo; (sentença) pronunciar aceito, aprovado; é tratar como justo, justificar. Sendo a fonte da absolvição, a Graça de Cristo. O meio de apropriação é a fé salvifica. E o autor de tão grande ato é Jesus Cristo.
· Regeneração – é o ato divino de conceder nova vida e mais elevada. Uma mudança na alma; operado pelo novo nascimento, a purificação, a vivificação, e a recriação.
“A regeneração é a grande mudança que Deus opera na alma quando a vivifica; quando ele a levanta da morte do pecado para a vida de justiça.” John Wesley
· Santificação – é o ato de Deus conceder a vida santa de Cristo Homem aos conversos. Externa e Interna. Externa e prática – Separação do pecado; dedicação a Deus (culto), diz respeito ao comportamento do crente. Interna – Purificação do pecado, transformando a natureza do crente. (Cura, limpeza)
· Glorificação – é o ato de Deus conceder a plenitude humana/espiritual. Último estágio da Redenção. Novos corpos livres do poder, influência e a culpa do pecado.
O milagre do Evangelho é que Deus se aproxima dos ímpios, com uma misericórdia absolutamente justa e os capacita pela fé, a despeito do que são, a entrarem em nova relação com Ele, relação pela qual é possível que se tornem bons.
A essência da redenção é a nova vida concedida por Deus Pai, mediante Jesus Cristo e pela operação do Espírito Santo.
A alma do crente foi lavada completamente das imundícies da vida de outrora, recebendo novidade de vida, experiência simbolicamente expressa no ato de batismo. Uma verdadeira ressurreição espiritual.
O resultado prático é uma transformação radical da pessoa em sua natureza, seu caráter, atos, desejos e propósitos.
Quem somos? Fortes v.1. Não é individualmente forte somos um povo forte afirma o apóstolo, é na relação, quando os laços de comunhão se unem, que nasce o acolhimento, a maior força da igreja o Amor fraternal, Ágape.
Razão de você e eu sermos fortes: (as bases de uma vida santa e agradável Deus e aprovada pelos homens – Rm 14.18); Está revelada nas relações com o:
A. Governo do Senhor – A base é o Senhorio de Cristo, onde “quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor”.
B. Alimento. Temos fome e sede – justiça, paz e a alegria no Espírito Santo. Rm 14.17; Mt 6.31; 5.6,9,10-12.
C. A fé que tens – Concordo com Russel Shedd a fé é uma “firme e inteligente convicção de inocência de sua prática ou ação.” Pois, está de acordo com a vontade de Deus, baseada nas escrituras. A prática o livra do pecado cotidiano; Rm 14.22,23. “...tudo que não provém de fé é pecado”
D. Amor fraternal – Ajuda mútua com palavras de ânimo. Compaixão, é outrar-se como dizia o poeta Fernando Pessoa. Não põe o outro para baixo. Encoraja, intercede e advoga. Rm 14.15 – não entristece, é abnegado, não provoca desfalecimento, não adoece o Corpo de Cristo.
Com vista a tão sólidas bases de vida.
Qual o nosso dever? (responsabilidade) Em relação ao outro perante Deus. São três:
Rm 15.1 – Suportar Rm 14.1,4; Verso 3 – Agradar; Verso 4 – Crer (Tenhamos esperança, ter expectativa)
I. Suportar – obrigação de levar os fracos, os cambaleantes e os duvidosos nos ombros.
II. Agradar – Ser agradável ao próximo não a si mesmo. Foi o que Cristo Jesus fez. Ele não facilitou as coisas para si mesmo, evitando os problemas alheios, mas sempre estava disposto a ajudar, amar, acolher e a apascentar. Jesus assumiu o problema dos problemáticos (as injúrias), os pecados dos pecadores e as dores dos cansados e sobrecarregados. Assim, precisamos nos manter alertas para o que Ele vier a fazer, e nos juntar naquilo que Ele está fazendo na vida do outro. “O gesto de maior de maturidade/plenitude do Espírito é se postar um ao lado do outro, assim como Jesus se põe ao lado de cada um de nós.” A Mensagem E. Peterson
III. Crer – Ter a esperança, uma expectativa de fé crente que o próximo é um projeto de Deus que será concluído no tempo de Deus. Acreditar no processo de Deus! Nossas maiores parceiras para não perder a esperança nas pessoas, na igreja, no próximo e a paciência (ação do Espírito na alma) e a consolação das escrituras Rm 15.4; Diria até “ver Cristo sendo gerado em vós, sinto dores de parto” Gl 4.19; Meus amados filhos, novamente estou sofrendo como que com dores de parto por vossa causa, e isso até que Cristo seja formado em vós.
Para que? (Razão, o propósito) Verso 6 – “para que concordemente e a uma voz glorifiquemos a Deus”
Somos acolhidos por Cristo para glória de Deus!
Quando nos
dispomos a amar, a acolher, a acompanhar e a atender as necessidades do próximo,
do novo discípulo, do irmão de modo que estejamos lado a lado, dispostos a ajudar.
“Então, seremos um coral – não apenas nossa voz, mas nossa vida cantará um
hino maravilhoso, em perfeita harmonia com Cristo, ao Deus e Pai do nosso Senhor
Jesus!” A mensagem
Nossas atitudes glorificarão a Deus.
Mas, que vozes que entoam um cântico precisamos ser uma orquestra de ações práticas que expressam a nova natureza, por meio do servir ao próximo.
“Portanto, estendam a mão e acolham uns aos outros, para a glória de Deus.”
Jesus assim fez; agora, é a nossa vez.
Jesus estendeu a mão! Pela Sua misericórdia fomos alcançados. Agora podemos demonstrar gratidão a Deus e estender a mão.
Jesus estendeu a mão; agora, é a nossa vez.
Igreja: Levante-se, junte-se ao coral em adoração, estendam a mão e acolham uns aos outros, para glória de Deus. Então, toda a Terra estará cheia da glória de Deus.
Paz n´O Caminho!
No cair da tarde...Nasce um novo tempo! Sobradinho-DF, 02 de janeiro de 2022.
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